Ação no Supremo Tribunal Federal
O governo do Espírito Santo entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar decisões da Justiça do Trabalho que obrigam o pagamento de adicional de insalubridade para merendeiras que prestam serviço ao estado. A ação foi distribuída para o ministro Alexandre de Moraes, mas ainda não há data prevista para a decisão.
Convenção Coletiva em Questão
A controvérsia gira em torno de uma convenção coletiva de trabalho firmada entre o sindicato patronal (Sintrahotéis) e o sindicato profissional das merendeiras, cozinheiras, copeiras e auxiliares de serviços gerais (Sindilimpe). O acordo determina que o governo estadual pague um adicional de 20% do salário dessas profissionais, independentemente do local de prestação dos serviços.
Argumentos do Governo
O governo do Espírito Santo argumenta que a imposição do adicional de insalubridade é ilegal, pois contraria a súmula 448 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Segundo a súmula, para que o trabalhador tenha direito ao adicional, a condição de insalubridade deve ser comprovada por um laudo pericial feito por um médico do trabalho e por uma relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Insegurança Jurídica
O procurador-geral do Espírito Santo, Iuri Carlyle do Amaral, afirmou à CNN que a ação visa resolver a insegurança jurídica que paira sobre o tema e que estaria prejudicando os próprios trabalhadores. Ele destacou que as decisões da Justiça trabalhista estão colocando a administração pública à mercê de acordos realizados por particulares.
Acordo Provisório
Antes de apresentar a ação ao STF, foi firmado um acordo provisório em maio de 2023 entre o estado, o sindicato patronal e o sindicato da categoria. Esse acordo previa o pagamento do adicional por parte do governo, mesmo sem as regras impostas pela súmula 448 do TST.
Questionamentos Judiciais
Além da ação no STF, o governo estadual continua questionando judicialmente as condenações anteriores ao acordo provisório. O procurador-geral informou que aguarda uma definição do Supremo que pacifique o tema e traga segurança jurídica para todas as partes envolvidas.
Impacto nas Finanças Públicas
O governo do Espírito Santo também expressou preocupação com o impacto financeiro que o pagamento do adicional de insalubridade pode ter nas finanças públicas. A administração estadual argumenta que a imposição do adicional sem a devida comprovação de insalubridade pode gerar um ônus significativo para os cofres públicos.
Conclusão
A ação do governo do Espírito Santo no STF contra o adicional de insalubridade para merendeiras é um caso que destaca a complexidade das relações trabalhistas e a necessidade de clareza jurídica. A decisão do Supremo será crucial para definir os direitos das trabalhadoras e as obrigações do estado, além de estabelecer um precedente importante para casos semelhantes no futuro.
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