O mercado de vinhos tem se tornado cada vez mais globalizado, abraçando influências culturais de várias partes do mundo. Conforme explica Andre Luiz Veiga Lauria, empresário com experiência em eventos de grande porte, fundador e CEO da Prixan, empresa com sede em Portugal e que desde 2020, atua na importação e exportação de bebidas, essa diversidade cultural não apenas amplia a variedade de rótulos disponíveis, mas também modifica a forma como os vinhos são produzidos e consumidos. Em meio a essa troca cultural, surgem novas técnicas de vinificação, sabores únicos e experiências de degustação.
No decorrer deste artigo, vamos explorar como as culturas ao redor do globo estão enriquecendo o universo dos vinhos, impactando o setor de maneiras inovadoras.
Leia para saber mais!
Como as culturas influenciam as técnicas de produção?
Em muitos países, o vinho carrega tradições e práticas de vinificação que se transmitem por gerações. Na França, por exemplo, o uso de terroirs específicos e métodos artesanais é valorizado, trazendo um sabor autêntico ao produto final. Já países do Novo Mundo, como a Austrália, incorporam tecnologia e experimentam com uvas não convencionais, adaptando-se às suas condições climáticas locais. Como pontua o CEO da Prixan, Andre Luiz Veiga Lauria, essa diversidade de técnicas, herdadas de diferentes culturas, amplia o leque de estilos e permite que o mercado de vinhos seja mais dinâmico e inovador.
Além disso, a combinação de tradições com inovação resulta em vinhos que atendem a variados perfis de consumidores. Em regiões como o Chile e a África do Sul, há uma valorização das práticas sustentáveis, que alinham a produção com demandas ambientais e culturais. Com a influência de culturas que priorizam sustentabilidade e tecnologia, as vinícolas modernas oferecem opções para consumidores conscientes, resultando em um mercado mais inclusivo e com escolhas diversificadas.
Quais novos perfis de consumidores estão surgindo?
A influência de culturas distintas também atrai novos perfis de consumidores, que buscam experiências além do tradicional. Em países da Ásia, como a China, o consumo de vinhos cresceu consideravelmente, impulsionado por consumidores jovens e curiosos. Eles estão abertos a experimentar rótulos internacionais, incorporando o vinho às suas rotinas e celebrações. Esse crescimento no interesse asiático por vinhos amplia a demanda por sabores e estilos adaptados ao paladar local, promovendo a inovação no setor.
Ao mesmo tempo, o mercado de vinhos se torna mais acessível em regiões onde o consumo era tradicionalmente baixo, como no Brasil e na África. Esses novos consumidores, influenciados por aspectos culturais e pela popularização de sommeliers locais, buscam explorar os vinhos como expressão cultural. Assim, conforme destaca Andre Luiz Veiga Lauria, empresário conhecido por conectar marcas de bebidas brasileiras na Europa e vice-versa, a diversidade cultural atrai novos públicos e faz as vinícolas a se adaptarem, criando produtos que dialogam com diferentes identidades e preferências.
Como as culturas estão transformando o apreciar do vinho?
A diversidade cultural também está transformando a forma de apreciar o vinho, integrando-o a eventos e experiências de várias tradições. Em países como a Itália e a Espanha, o vinho é um elemento central de celebrações e refeições, promovendo o convívio e a partilha. Essa influência cultural vem se espalhando, e atualmente muitos eventos gastronômicos ao redor do mundo incorporam o vinho como elemento essencial. Assim, o vinho passa a ser visto não só como uma bebida, mas como uma parte das tradições e da cultura local.
Outras culturas têm inserido o vinho em experiências únicas, como harmonizações que combinam vinhos com pratos tradicionais ou degustações com música regional. Esse tipo de evento proporciona uma experiência sensorial completa, onde o vinho enriquece o contexto cultural. Conforme alude Andre Luiz Veiga Lauria, fundador da Prixan, com essa diversidade de formas de apreciação, o mercado de vinhos ganha uma dimensão emocional e simbólica, tornando-se mais rico e culturalmente inclusivo.
A diversidade cultural como pilar para um mercado de vinhos inclusivo e inovador
Em resumo, a diversidade cultural tem se mostrado um grande ativo para o mercado de vinhos, ampliando as possibilidades de produção, atraindo novos consumidores e enriquecendo as formas de apreciação. As trocas culturais permitem que o vinho evolua, refletindo aspectos únicos de diferentes culturas ao redor do mundo. Com consumidores cada vez mais conectados e curiosos, o vinho segue um caminho dinâmico, adaptando-se e inovando continuamente. Este cenário torna o mercado de vinhos mais inclusivo e atrativo, consolidando-o como um setor vibrante e multicultural.